Organização denuncia ação truculenta da Polícia e maus tratos à família despejadas em Guaíra.

Data: 25/05/2012

Na manhã da última terça-feira ocorreu o despejo feito pela Polícia Militar de aproximadamente 50 famílias que residiam no Bairro Vila Alta, em Guaíra. Segundo as informações, a desocupação teria sido pacifica e as famílias já seriam encaminhadas para um cadastro para receber casas populares ou para casas de parentes.

Porém, em razão da necessidade de conhecer mais sobre o caso e acompanhar de perto a real situação daquelas famílias, uma comitiva de representantes de organizações sociais e políticas da região Oeste, acompanhada de um advogado, realizou uma visita a um alojamento, onde se encontra a maior parte dessas pessoas.

Ao contrário do que foi noticiado, foi encontrada uma situação caótica. Segundo relatos de moradores, a desocupação não foi pacífica. Eles teriam sido pegos de surpresa, no início da manhã, pois não sabiam que estava ocorrendo o cumprimento de uma liminar de reintegração de posse, solicitada pela Prefeitura de Guaíra.

Assim, as famílias foram arrancadas de suas casas sob o terrorismo psicológico imposto pelos policiais e ainda sob ameaça de prisão. Cerca de 300 homens da PM cercaram o bairro, retirando as pessoas de suas casas à força, separando os homens das mulheres e prendendo-os numa área próxima.

Durante horas essas pessoas foram expostas a uma situação degradante, vexatória e de humilhação. Moradores de bairros próximos foram impedidos de se aproximar do local. Os moradores que haviam saído para o trabalho antes do despejo, ao retornar, depararam-se com os escombros de seus lares, bem como seus móveis destruídos.

Foi no curto período de tempo da desocupação até a chegada de caminhões da prefeitura em que os moradores puderam retirar um pouco de seus pertences. Muitos móveis, roupas e eletrodomésticos foram perdidos. Várias famílias haviam feito empréstimo consignado para construção de suas casas, e agora, mesmo sem casa, deverão continuar pagando.

Hoje, a situação dessas famílias é de calamidade. Alguns conseguiram encontrar apoio de parentes. Outros, segundo relato dos moradores, estão nas ruas. A maioria está amontoada no Centro Náutico Marinas, mediante recomendação da Prefeitura, em condições sub-humanas. As crianças estão sem acesso à escola e o transporte não passa na região.

Após o poder público criar tal situação de risco para as crianças, agora os representantes do conselho tutelar ameaçam retirar os filhos da guarda de seus pais. Eles estão passando frio e se encontram em condições precárias de higiene. Vários trabalhadores também perderam seus empregos.

Segundo os relatos dos moradores, já havia quase dois anos que eles estavam na área. Antes da vinda dos moradores, no local havia um depósito de entulhos.

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