Funcionários terceirizados da Delta estão há mais de 40 dias sem receber em Rondon

Data: 10/06/2012

Funcionários terceirizados da empresa Delta, que trabalham nas obras da rodovia BR-163 entre Marechal Cândido Rondon e Guaíra, reclamam que estão há mais de 40 dias sem receber salários. A Delta Construção foi envolvida em denúncias de irregularidades no esquema Cachoeira, com grande repercussão nacional.

Na noite deste sábado (09) um grupo de trabalhadores, indignados com a situação, manteve contato com a reportagem do AquiAgora.net para denunciar a falta de pagamento e também as precárias condições em que são mantidos. Além do salário atrasado, eles reclamam da comida que recebem, muitas vezes azeda e sem condições de ser consumida.

Os trabalhadores estão numa casa no Loteamento Barcelona, em Marechal Cândido Rondon, que serve como alojamento. No local vivem atualmente 7 trabalhadores, porém já havia mais. Alguns foram dispensados ao longo das últimas semanas.

Conforme o operário João Sabino da Silva, que há cerca de 8 anos trabalho em obras deste tipo, numa havia passado por situação tão constrangedora. Ele disse que, quando resolveu reclamar do atraso no pagamento e das condições em que são obrigados a viver, acabou sendo demitido e atualmente está cumprindo aviso prévio. Além de João, vários outros trabalhadores já teriam sido dispensados nas últimas semanas.

Em função da falta de pagamento, muitos dos operários não puderam sequer aproveitar o feriadão para visitar seus familiares, por estarem sem dinheiro para viajar. Como resolveram ficar, dependem do crédito em estabelecimentos comerciais para poder se alimentar, uma vez que a comida que recebem, segundo eles, não tem condições de ser consumida.

A empresa que terceirizou os trabalhadores alega não estar recebendo os pagamentos da Delta, empreiteira responsável pelas obras.

Delta

A Delta Construção informou na última segunda-feira (4) que ingressou na Justiça do Rio de Janeiro com pedido de recuperação judicial, citando os fundamento nos dispositivos da Lei 11.101 de 2005, que é a Lei de Falências e Recuperação de Empresas (LFRE).

Em nota divulgada à imprensa, a construtora alega "que o envolvimento de alguns de seus executivos em supostos atos ilícitos, que estão sendo investigados judicialmente, tem levado a empresa a sofrer uma espécie de bullying empresarial".

A Delta alega que, por conta das notícias que estão sendo veiculadas sobre a construtora, várias administrações públicas estão deixando de honrar os pagamentos de obras já executadas.

"A situação financeira da Delta tornou-se insustentável, não restando outra alternativa senão a busca pela recuperação judicial", diz o comunicado. "Tomamos esta medida como parte de nossos esforços para garantir sucesso na execução e entrega das obras em andamento que são de interesse público e garantir a sustentabilidade da empresa em longo prazo", diz a empresa, em nota divulgada à imprensa.

A Delta diz estar informando à Justiça que todas as empresas do grupo são viáveis economicamente e possuem ativos relevantes, além de estarem aptas a efetuar as obras e serviços públicos e privados para os quais foram contratadas. A construtora afirma, ainda, que pretende honrar suas dívidas de forma integral, mas que necessita do amparo judicial para recuperar seu fôlego financeiro.

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