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Carperos prometem derramamento de sangue caso não sejam assentados no Paraguai |
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Data: 07/07/2012
Sem-terras paraguaios assentados às margens do Parque Nacional Ñacunday, em terras pertencentes ao grupo Fávero, anunciaram durante assembleia, que o governo tem 24 horas para entregar as terras, sob ameaça de queimarem maquinários agrícolas da propriedade.
Os "carperos" disseram ainda, que resistirão caso as autoridades tentem realizar um despejo.
Segundo a imprensa do Paraguai, cerca de 2 mil "carperos" esperam uma decisão do governo de Federico Franco e prometem um massacre ainda maior do que de Curuguaty, onde policiais e sem-terras foram mortos durante confronto.
Eles pedem a posse de uma área de 167 mil hectares, que se estende por vários departamentos do país vizinho.
Segundo Eugênio Paredes, um dos líderes carperos, a matança em Curuguaty "foi brincadeira de criança", perto do que poderá acontecer em Ñacunday.
Os carperos estão acampados nas terras do empresário brasileiro Tranquilo Fávero , conhecido como o Rei da Soja, desde fevereiro deste ano, quando foram despejados de outra propriedade no Departamento de Alto Paraná.
O ministro do Interior do Paraguai, Carmelo Caballero, declarou que o governo atuará com firmeza contra os grupos violentos que causem ocupações de propriedades privadas, em especial a região de Ñacunday, no Alto Paraná.
Fonte: Rádio Educadora
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